7 de novembro de 2010

pintura do passado

    Eu me lembro de quando escrevia sobre isso com mais frequência e menos preocupação. Eu me perguntava se estava dando importância para os assuntos errados. Queria resolver tudo.
    Acabei não resolvendo nada. Me acomodei na nossa debilitada relação. Deixei você comandar o ritmo. Se queria rir, eu contava. Se queria chorar, eu dava meu colo. Se queria se isolar, eu saía de perto. Provavelmente eu errei nessa parte.
    Devia ter me prontificado. Colocado minhas cartas na mesa. Devia ter ajudado, era esse meu papel. Mas meu medo da mudança predominou e eu agi com indiferença.
    Hoje eu vejo o quanto desperdicei de nós dois, mas não me arrependo.
...[/Dan]

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Hey, agradeço pelo seu comentário. Não falte com respeito ninguém daqui ou meus monstros imaginários irão te atormentar para sempre.