19 de setembro de 2010

perda

Eu não pude salvá-lo
de si mesmo.
Eu fechei meus olhos
para não poder ver,
não ver o que ia acontecer.

Ele seguia andando
com passos desgastados
e dedos dormentes,
rumo à destruição.
E eu não soube o que fazer.

O que há de errado agora
com a sua vida,
sua vida imunda?
Aquilo que eu não fiz,
aquilo que eu podia ter feito?

Quando ele achar o lugar
que o libertará de tudo
as suas peças será repostas
e despedaçadas de novo, como sempre.

E quando ele descobrir
que na verdade era eu
saberá o que fazer.
O que deveria ter feito antes,
antes de tudo.
...[/Dan]

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