12 de abril de 2010

Pausa Permanente

O tempo parou por um instante
Naquele segundo infinito
Para que eu nunca mais me esqueça
De como aquela ferida doía

O tempo parou e eu cresci
Com um curativo permanente
De que nada me servia

O tempo parou entre as frestas da janela
Por onde olhavam minha vida
Por onde eu me via realmente
Por onde eu era EU.

O tempo parou como uma flecha
Perfurando sem piedade.
E lá o tempo continua,
Parado.
...[/Dan]

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